Forasteiras insones invadem-me intransigentes, adentram-me pelas frestas dos meus olhos míopes, trazem nos pêlos odores seculares e dizem de cristo e outros tantos profetas. Desnudam-se e me abraçam sinuosas. Beijam-me sofregamente. Canibais ligeiramente bêbadas. Deixam, ao sair, vestígios dos seus dentes afiados e se refugiam em abismos, entre persianas e saxofones.
Estranhas inquilinas temporãs no silêncio destes quartos pétreos.
Na manhã, odores de um campo de batalha.
Na manhã, ventos cervantes.
Na manhã, habitantes de um passado longínquo que o tempo esqueceu.
No pátio deserto, o outono ressona levemente junto a uma fonte em ruínas.
Oz
Setembro de 98
Estranhas inquilinas temporãs no silêncio destes quartos pétreos.
Na manhã, odores de um campo de batalha.
Na manhã, ventos cervantes.
Na manhã, habitantes de um passado longínquo que o tempo esqueceu.
No pátio deserto, o outono ressona levemente junto a uma fonte em ruínas.
Oz
Setembro de 98
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