terça-feira, 2 de setembro de 2008

de lírios e conchas

" O corpo é uma máquina desejante "





Pudera eu explorar a tua concha
nela penetrar os mais íntimos cantos
esquecer todo o resto
mergulhar
lambuzar-me
viver...
Explorar o teu ninho
pudera eu delirar em tuas curvas
neste delírio da carne pecar...
Pudera eu me calar..
não precisar escrever
escavar
ter apenas um pouco de ti
mas não sei.
Pudera eu permanecer inocente
mas existe o meu medo
(e desejo)
e a tua concha vermelha
( e caliente ).
Pudera eu...
mas não posso
e não sei
sem saber, não sabor...

E uma mente inundada de lírios
& conchas...




Oz

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