Abraça-te a ti agora
esquece, ama, vive
a trilha, invisível
a noite não demora
O retorno, impossível
relógio ladra louco
um corpo tangível
na tempestade envolto
Teus pés vagam a esmo
na tarde flutuante
assombra, a luz dos olhos
Mergulha-te em ti mesmo
teu tempo, este instante
teu corpo, um mar de abrolhos.
(segunda versão)
Ozênio Dias
Agosto. 2004
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